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Belo Horizonte vai adotar bicicletas eletricas no sistema compartilhado

Por Gil Sotero

Semana passada foi anunciado que a Tembici , das bikes do Itaú, captou R$ 420 milhões para acelerar o uso de e-bikes no sistema compartilhado.

A startup de mobilidade que opera as conhecidas bicicletas do do banco itaú, captou 420 milhões de reais (80 milhões de dólares). A Crescera Capital , Pipo e Endeavor Catalys, que se juntam aos fundos IFC, Valor, Red Point e Igah como investidores.

Os recursos serão utilizados para ampliar o número de bicicletas elétricas em operação. Essa será a grande aposta da startup para o futuro. “A e-bike é muito aguardada pelos usuários porque expande a possibilidade de uso diário uma vez que facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos”, afirma Tomás Martins, CEO e cofundador da companhia, em entrevista a a revista Exame.

Belo Horizonte

Em 2014 fui um dos responsáveis pelo relátorio de defesa do uso das e-bikes nos sistema compartilhado. A época sabiamos que seria dificil a implementação aqui. Belo Horizonte exatamente pelo relevo, seria uma das regiões em que as e-bikes brilhariam na mobilidade. As bikes não vieram e pior… perdemos os dois sistema compartilhado que vigoraram na cidade. Mas o mundo é redondo e a bicicleta também… e dá voltas.

Ao que parece teremos e-bikes no sistema bike share em Belo Horizonte. As informações em off dão conta da instalação das primeiras estações ainda em Março de 2023, na região central. O projeto coincide com a criação da Ciclovia da Afonso Pena. Afinal quem não sonha em pedalar e subir toda Afonso Pena até a Praça do Papa? Esse sonho será possível a todos os níveis de ciclistas.

O projeto segue em sigilo mas ao que parece utilizarão a localização das antigas estações. Agora é aguardar para mais uma tentativa de alavancar a ciclomobilidade na capital mineira.

Tembici/Divulgação)